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sábado, 28 de setembro de 2013

Acredite em você!




"Tudo o que um sonho precisa para ser realizado é 
 alguém que acredite que ele possa ser realizado."

                                                                                          Roberto Shinyashiki





segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Está precisando de um tubarão?





Os japoneses adoraram peixe fresco.  Porém, as águas perto do Japão não produzem muitos peixes há décadas. Assim, para alimentar a sua população os japoneses aumentaram o tamanho dos navios pesqueiros e começaram a pescar mais longe do que nunca. Quanto mais longe os pescadores iam, mais tempo levava para o peixe chegar. Se a viagem de volta levasse mais do que alguns dias, o peixe já não era mais fresco. E os japoneses não gostavam do gosto destes peixes.

Para resolver este problema, as empresas de pesca instalaram congeladores em seus barcos. Eles pescavam e congelavam os peixes em alto-mar. Os congeladores permitiram que os pesqueiros fossem mais longe e ficassem em alto mar por muito mais tempo.

Os japoneses conseguiram notar a diferença entre peixe fresco e peixe  congelado e, é claro, eles não gostaram do peixe congelado. Então, as empresas de pesca instalaram tanques de peixe nos navios pesqueiros. Eles podiam pescar e enfiar esses peixes nos tanques e mantê-los vivos.     
   
Depois de certo tempo, pela falta de espaço, eles paravam de se debater e não se moviam mais. Eles chegavam vivos, porém cansados e abatidos. Infelizmente, os japoneses ainda podiam notar a diferença do gosto. Por não se mexerem por dias, os peixes perdiam o gosto de frescor. Os consumidores japoneses preferiam o gosto de peixe fresco e não o gosto de peixe apático.

Como os japoneses resolveram este problema?

Para conservar o gosto de peixe fresco, as empresas de pesca japonesas ainda colocam os peixes dentro de tanques, nos seus barcos. Mas eles  também adicionam um pequeno tubarão em cada tanque. O tubarão come alguns peixes, mas a maioria dos peixes chega muito vivo e fresco no desembarque. Tudo porque os peixes são desafiados nos tanques.


Assim como os peixes, o homem progride, estranhamente, diante de um ambiente desafiador.

Forte abraço!

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Planejamento Estratégico.


O Mundo corporativo passa por grandes transformações e profundas alterações no que tange a maneira de gerir um negócio, com características dinâmicas e sofrendo pressões externas e internas, as organizações tentam a todo custo se adequar a tais mudanças sob pena de se tornarem obsoletas e se extinguirem como os dinossauros. Em uma era marcada por revoluções precedidas da Industrial e da informação, impulsionadas pela evolução tecnológica, obriga gestores e executivos a buscar um conjunto de informações, dados estatísticos e índices financeiros, para nortear o processo de gestão, motivado pela busca incessante de mais eficiência, mais eficácia, mais produtividade, a custos mais baixos e níveis que beiram a loucura, as organizações sobrevivem em um cenário globalizado e altamente volátil, capaz de mudar a cada segundo.


Dentro deste contexto mercadológico, a definição da estratégia assume papel importante para o crescimento e desenvolvimento de qualquer nicho, representando um diferencial competitivo, traduzindo-se na formulação clara de seu planejamento estratégico, baseado nos cenários projetados e nos objetivos traçados pela direção, o planejamento estratégico é de suma importância para as organizações, BOLJWIN E KUMPE (1990) afirmam que a competitividade está fundamentada no trinômio, produtividade, qualidade e flexibilidade, esta por sua vez, esta atrelada a capacidade da organização em se adequar face às demandas flutuantes, fazendo com que os gestores mantenham uma visão focada nas pequenas oscilações ocorridas dentro e fora deste cenário, provocando uma postura organizacional pró-ativa, capaz de enfrentar e se adequar a qualquer nuance.


Para entendermos melhor é preciso definir o que é estratégia.


Estratégia é o conjunto de decisões coerentes, unificadoras e integradoras que determina e revela a vontade da organização em termos de objetivos de longo prazo, programa de ações e prioridade na utilização de recursos.

 Por que usar o planejamento estratégico? Quais os impactos gerados na organização com sua implementação? Como utilizá-lo?

 Muitos empresários relutam em reconhecer a sua importância, muitos por desconhecimento, e alguns por falta de mão de obra preparada na formulação e execução. Algumas organizações não possuem direção, não possuem planejamento estratégico, não possuem plano de ação, não possuem seus objetivos definidos de forma clara, o que as torna vulnerável aos ataques de concorrentes mais experientes, abrindo espaço para entrada de novos players, permitindo a criação de novas marcas, novos negócios, usando como referência a própria empresa, fazendo parte mais tarde das estatísticas de mortandade prematura de empresa com menos de um ano de abertura.



As empresas devem ser avaliadas pela combinação de métodos objetivos e subjetivos, reunidos em único sistema organizacional de avaliação podem gerar mais acuracidade nas informações, permitindo a formulação de um conjunto de dados, permitindo a tomada de decisão de forma correta, propiciando ações pró-ativas garantindo a sua continuidade, desde que estes métodos estejam alinhados com a estratégia da organização, identificar os direcionadores de valor, garantem uma gestão voltada para estratégia, permitindo uma avaliação mais minuciosa da organização como um todo. O ambiente empresarial está em constante mudança.


 Heráclito apud Waterman (1993, p. 216) jê expunha: "Nada dura exceto a mudança".



Nesse contexto, as organizações diferem entre si em muitas características, sejam elas relativas às metas; a quem elas servem; às suas funções sociais; aos seus processos decisórios; a tecnologia utilizada ou ao próprio ambiente que as cerca. O Planejamento estratégico passa por algumas etapas facilitando a sua composição, execução e implantação, descritas abaixo:

1. A declaração da Visão e Missão do negócio.
2. Análise do ambiente externo para levantamento de oportunidades e ameaças.
3. Análise do ambiente interno para levantamento de forças e fraquezas.
4. Formulação de metas e objetivos.
5. Definição da estratégia.
6. Compilação do Planejamento estratégico.
7. Implantação e implementação.
8. Feedback.
9. Controle.
10. Reanálise.


Vivemos em tempos de incerteza mercadológica, refletir estrategicamente passa a ser imprescindível, com clientes imprevisíveis, menos fiéis a marcas e produtos, guerra por preços, serviços copiados, inovação tecnológica, situação econômica de diversos países instável, com desacelerações e acelerações de economia, obrigando os empresários a olhar o ambiente interno e externo com mais rigor, visando as oportunidades e minimizando as ameaças, potencializando as forças e reduzindo as fraquezas, aprimorando o planejamento estratégico, adotando como ferramenta essencial para a projeção de cenários e o instrumento para execução das metas traçadas, desta forma, preparando a organização para um novo lime ar que desponta, a era da visão e ação estratégica.



Conclui-se, deste modo, que o Planejamento Estratégico é um instrumento precioso para qualquer organização, permitindo identificar, metas, objetivos, traçando sua missão, visão, valores, conhecendo as oportunidades e ameaças que a cerca, os seus pontos fortes e fracos, configurando a situação atual da organização, com profundidade e clareza, construindo uma base sólida de informações para tomada de decisão, no presente, com base no passado e projetando o futuro, os desafios, na busca incessante da qualidade, da produtividade e competitividade, numa verdadeira luta pela sobrevivência, impondo uma análise constante de suas estruturas, seus modelos de avaliação, de gestão, ensejando o exercício do pensamento sistêmico, com uma visão holística orientado para o desempenho e inovação dos métodos e processos relacionados à sua performance, subestimar essa realidade é sinônimo de desperdício, de ineficiência, de incapacidade de sobreviver neste novo cenário mercadológico, impulsionados pela crescente demanda por novos serviços, produtos e processos com maior lucro e menor custo, afinal, sobreviverá a organização que melhor se conhecer e melhor empregar recursos e pessoas, sobe pena de se tornar obsoleta, de se tornar um dinossauro nesta selva de pedra globalizada.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Código de Defesa do Consumidor.


  
Amigos,
Ser consumidor no Brasil não era nada fácil. Na compra de um algum produto, que logo mostrava defeito, restava ao comprador contar com a amizade do dono, gerente ou vendedor para minimizar seu prejuízo. Esses problemas diminuíram quando foi instituído, em 11 de setembro de 1990, a Lei n° 8.078, o Código de Defesa do Consumidor, que passou a vigorar seis meses depois, em 11 de março de 1991.
O código é considerado o instrumento legal mais eficiente já criado no país para a proteção do cidadão contra os abusos do poder econômico. Atualmente, ele serve como base de orientação para a ação de órgãos e entidades, e pode ser aplicado em diversas situações de consumo.
O código existe há 23 anos e, desde 21 de julho de 2010, ele é obrigado a estar disponível em todos os estabelecimentos comerciais do país. No entanto, ainda existem consumidores que não conhecem muitos dos seus direitos. Por isso, estou trazendo este artigo publicado na Revista exame, com algumas informações importantes sobre o Código de Defesa do Consumidor.
Boa leitura.

Jessica Soares 30 de outubro de 2012


A Lei nº 8.078, mais conhecida como Código de Proteção e Defesa do Consumidor, é ambiciosa. Instituída em 11 de setembro de 1990, ela tem como objetivo não apenas atender às necessidades dos consumidores, mas assegurar o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, proteger seus interesses econômicos e de qualidade de vida, além de garantir a transparência e harmonia das relações de consumo. Tudo muito bonito, mas tem pouco efeito se ficar apenas no papel. Para fazer valer o que está escrito no Código, é preciso conhecê-lo. E, para dar uma mãozinha nisso, a SUPER listou 6 direitos do consumidor que você deveria conhecer:

1. Inversão do ônus da prova

                           Onde está na lei: TÍTULO I, CAPÍTULO III, Art. 6º

A lógica “inocente até que se prove o contrário” não é sempre válida nas relações de consumo. É garantida ao consumidor a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com inversão do ônus da prova. Isso significa que, no processo civil, o juiz pode isentar o consumidor da responsabilidade de apresentar dados que comprovem sua alegação e determinar que o fornecedor é o responsável por apresentar provas que atestem a qualidade ou validade dos serviços prestados. Esta decisão pode ser tomada quando a denúncia parecer verdadeira ou quando o consumidor não contar com subsídios para acrescentar às provas – quando precisar comprovar a não-contração de serviços ou defeitos de fábrica, por exemplo.


2. O fornecedor deve responder por defeitos de fabricação – até mesmo fora do período de garantia

                     Onde está na lei: TÍTULO I, CAPÍTULO IV, SEÇÕES III e IV


Segundo o Código de Defesa do Consumidor, os fornecedores respondem pelos defeitos de qualidade ou quantidade que tornem produtos inadequados ao consumo ou diminuam seu valor.  E não adianta dizer que não sabia de nada: o fato do fornecedor desconhecer o erro não o exime da responsabilidade. Tampouco é possível escapar da obrigação por meio de cláusulas em letrinhas miúdas – a lei proíbe que o contrato atenue ou exonere o fornecedor de responder pelo problema. Quando se tratam de problemas aparentes (ou facilmente perceptíveis) em serviços ou produtos não-duráveis, o consumidor tem até 30 dias para fazer sua reclamação. No caso dos duráveis, esse prazo é de até 90 dias.

A situação se torna mais polêmica quando se trata dos chamados “vícios ocultos”, ou seja, defeitos que não são facilmente identificados e podem demorar anos para se manifestarem. A lei deixa claro que o consumidor tem direito à reparação de falha oculta até o fim da vida útil do produto, e não apenas durante o período de garantia. O prazo para reclamação começa a contar a partir do momento em que o defeito de fabricação foi notado.


3. (Quase) tudo pode fazer parte do contrato

                       Onde está na lei: TÍTULO I, CAPÍTULO V, SEÇÃO II, Art. 30


“Qualquer comunicação estabelecida com o fornecedor constitui a prova material que foi feito um pagamento ou que foram dadas informações sobre o serviço prestado”, afirma o gerente técnico do Idec – Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, Carlos Thadeu de Oliveira. Por isso, não adianta prometer o que não se pode cumpir. Segundo a lei, toda informação ou publicidade, veiculada em qualquer forma ou meio de comunicação, faz parte do contrato estabelecido com o consumidor. Isso obriga o fornecedor a cumprir os serviços ofertados e anunciados.

Ou seja, até mesmo peças publicitárias, ligações e trocas de e-mails podem ser usadas como provas do acordo estabelecido entre as partes. Caso o prestador de serviços se recuse a cumprir a oferta, o consumidor pode exigir o que foi combinado, aceitar um serviço ou produto equivalente ou rescindir o contrato – tendo direito, nesse caso, à restituição integral de qualquer quantia antecipada e também do valor de eventuais danos ou perdas.



4. Proteção contra publicidade e práticas abusivas e enganosas

                

                    Onde está na lei: TÍTULO I, CAPÍTULO V, SEÇÃO III e SEÇÃO IV


Não vale mentir nem omitir. Qualquer peça publicitária capaz de induzir o consumidor ao erro é considerada enganosa. Seja quanto às características, qualidade, quantidade, preço ou qualquer outro tipo de dado sobre produtos e serviços. É considerada abusiva toda publicidade discriminatória, que explore medos, se aproveite da deficiência de julgamento ou induza ao risco o consumidor. Conseguiu lembrar de pelo menos cinco propagandas que fizeram isso na última hora? Pois saiba que não é preciso ser atingido diretamente para procurar órgãos de direitos do consumidor.

“Há uma gama enorme de publicidade abusiva ou enganosa no pais, mas o consumidor reclama pouco. Geralmente achamos que que muitas situações que seriam abusivas ou enganosas são permitidas, e isso não é verdade. Um processo pode ser instaurado até mesmo por causa de uma reclamação feita por alguém que não foi vítima direta. Nós não averiguamos apenas o dano, o dano é apenas um agravante”, afirma o assessor jurídico do Procon Estadual de Minas Gerais, Ricardo Amorim. O mesmo vale para as práticas abusivas: entre aquelas listadas no Artigo 39, encontram-se as inconvenientes “vendas casadas” (como acontece quando você quer comprar só um xampu, mas é obrigado a levar junto um condicionador, por exemplo); execução de serviços ou envio de produtos sem solicitação prévia do consumidor; e deixar de estipular prazos para o cumprimento de obrigações. Já passou por alguma situação assim?

5. O valor de cobranças indevidas deve ser restituído em dobro
Onde está na lei: TÍTULO I, CAPÍTULO V, SEÇÃO V

“Repetição do indébito”. O termo, que aparece no Código de Defesa do Consumidor, pode até parecer complicado mas diz algo simples: o consumidor cobrado em quantia indevida tem direito a receber valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais. A medida é aplicada em casos em que o comerciante possa ter agido de má-fé, ajudando a proteger o consumidor e coibir práticas abusivas.

6. Prazo de arrependimento

                  Onde está na lei: TÍTULO I, CAPÍTULO VI, SEÇÃO I, Art. 49.


Quando foi criado, este artigo da lei fazia referência principalmente às compras feitas por telefone ou em domicílio ( sempre que a compra for feita fora do estabelecimento comercial), mas hoje é  um importante instrumento para regulamentação de compras feitas pela internet. Pela lei, o consumidor tem um prazo de sete dias para desistir de um contrato – contando a partir da assinatura ou recebimento do produto/serviço – sempre que a compra for feita fora do estabelecimento comercial. A lei é clara também no que diz respeito ao responsável por arcar com os custos: dentro do prazo de reflexão, qualquer valor pago deve ser restituído ao consumidor, o que vale também para o valor do frete pago para a devolução do produto.

O entendimento da lei é de que, como o consumidor não teve contato direto com o produto, deve ter o direito de se arrepender da compra. É preciso ficar atento, no entanto: isso não dá ao consumidor um prazo para “teste” do produto.


Consultoria:  Ricardo Amorin, assessor juridico da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) Estadual de Minas Gerais; Carlos Thadeu de Oliveira, gerente técnico do Idec – Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

O Carpinteiro


O que é Marketing?



          É sabido dizer que grande parte das pessoas confunde marketing com publicidade. A publicidade é uma parte importante do marketing, mas apenas uma parte. Outras acham que marketing é vendas. Mas se você desenvolve o marketing de modo eficiente, a venda acontece naturalmente, por que o produto foi feito sob medida para o consumido. Então o que é marketing?
          A palavra Marketing é uma palavra em inglês originada em "market", que significa mercado. Na verdade essa palavra deriva do latim"mercare", que definia o ato de comercializar produtos na antiga Roma. 
          Marketing é muito mais do que publicidade ou vendas. Marketing engloba entender as necessidades de um determinado mercado, passar essas necessidades para a produção, e com o produto desenvolvido, vender este produto para o cliente. Além disso, manter uma relação com o cliente é também função do setor de marketing.
          Marketing  é o conjunto de técnicas coordenadas que permitem uma empresa conhecer o mercado presente e o potencial para determinado produto com a finalidade de maximizar o volume de vendas.  Nas empresas que trabalham para clientes certos e nos monopólios, o marketing tem uma importância secundária, mas quando a empresa possui para o mercado, precisa prever o que, quando, onde, com que imagem, em que quantidade e a que preço será possível colocar o produto no mercado.
 
          Basicamente, todas as empresas fazem duas coisas: desenvolvem um produto ou um serviço e comercializam. Até a pouco tempo a palavra vendas poderia ter sido usada como sinônimo da palavra marketing. Todavia, a diferença entre as duas palavras é essencialmente a diferença entre uma economia moderna, em que seus cidadãos têm uma escolha de produtos e serviços que atendam a necessidades específicas, e uma economia em que as pessoas têm pouca ou nenhuma escolha. Hoje, as características e atributos dos bens e serviços são determinados pelos consumidores que participam do processo de decisão de compra. Os economistas dão o nome de utilidade a este conceito de satisfação de necessidades. Enquanto os produtos satisfazem economicamente os desejos do consumidor, pode-se dizer que têm utilidade e continuarão a ser produzidos. Os que deixam de satisfazer não serão comprados e, pôr fim, serão forçados a sair do mercado. Porém, se satisfizerem as necessidades econômicas e não as psicológicas exigidas pelo consumidor, também terão de ser retirados do mercado.

          Foi o conceito de utilidade econômica que levou empresas modernas ao desenvolvimento do marketing, cuja função é planejar, desenvolver, fixar preço, promover e distribuir bens e serviços. Foi o conceito de satisfação das necessidades humanas que deu origem à própria existência de marketing.

          Marketing é um processo social e gerencial pelo qual indivíduos e grupos obtêm o que necessitam e desejam através da criação, oferta e troca de produtos de valor com outros, pois o pensamento de marketing começa com as necessidades e os desejos humanos. As pessoas necessitam de alimento, ar, água vestuário e abrigo para sobreviver. Além disso, tem forte desejo por recreação, educação e outros serviços. Tem preferencias marcantes por versões e marcas específicas e bens e serviços básicos.
   
          Necessidade humana é um estado de privação de alguma satisfação básica. As pessoas exigem alimento, vestuário, abrigo, segurança, sentimento de posse, auto estima e algumas outras coisas para sobrevivência. Estas necessidades não são criadas pela sociedade ou pelas empresas, existem na delicada textura biológica e são inerentes à condição humana. 

          Neste momento você já pode criar a sua definição do que é marketing. Como pode ver, é algo complexo de se explicar em uma definição só.


          Forte abraço.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

A vaidade e a soberba
Depois de um tempo sem publicar artigos no Blog, retorno com um tema bem complexo: Vaidade e Soberba. 
Em minhas pesquisas encontrei um texto muito interessante, e gostaria de compartilhar com vocês alguns trechos que achei pertinente.
Boa leitura!
                                 A vaidade e a soberba                                                
VAIDADE – Desejo exagerado de atrair a admiração ou as homenagens dos outros; ostentação; presunção; futilidade.
SOBERBA – Altivez; orgulho.
No mundo ocidental a palavra vaidade tem o significado acima exposto, mas, na sua origem etimológica, tem outro sentido, principalmente no oriente, a qual quer dizer: VAZIO, SOPRO DE VENTO.
Existe um livro na Bíblia Sagrada, no qual fala quase que exclusivamente da vaidade. O livro de ECLESIASTES,  ele tem objetivo filosófico e linguagem de sabedoria cínica.
O ser humano de um modo geral sofre de um mal terrível, o VAZIO, por causa dele, está sempre procurando algo para preencher este espaço vago em sua vida, não consegue viver se não estiver procurando um modo de se sentir completo. Este é um grande perigo, haja vista que nesta procura, acaba encontrando coisas supérfluas, as quais trazem somente uma sensação de complemento e isto gera uma nova necessidade de buscar de novo o complemento da vida. Vejamos algumas coisas consideradas como vaidades:
A vaidade das possessões ou das riquezas. Quantas pessoas não passam suas vidas inteiras correndo atrás de posses, de muito dinheiro, muitas casas, muitos carros, enfim, tantas coisas que no decorrer da vida não conseguirá usufruir de tudo. No fim das contas, filhos matam pais por causa do dinheiro, vítimas de seqüestros, roubos, extorsões, entre outros crimes motivados pelo dinheiro. Ao findar a vida tudo fica pra trás e em muitos casos haverá brigas para a divisão da riqueza e o acumulador delas, agora morto, nada levará. Acredito que ninguém tenha visto um cortejo fúnebre acompanhado por um caminhão de mudanças. Se estiveres indagando que riqueza trás felicidades, responda se puder. Porque será que a maior parte dos suicídios são cometidos por pessoas abastadas? Ou porque grande parte termina suas vidas mergulhadas nos vícios da bebida ou das drogas? Ou porque outra grande parte sofre de males de saúde como doenças psicossomáticas, depressão, etc...? Enfim, morre o rico e morre o pobre.
A vaidade da sabedoria. É melhor ser sábio que estulto (tolo), a sabedoria é um tesouro inestimável, porém, também trás seus transtornos, se gasto muito tempo à procura dela, notarei que ela virá só com o tempo, a juventude muitas vezes é desprovida de tal dádiva. Se tiver um encontro com a sabedoria, sofrerei por viver em um mundo repleto de estultos, néscios e incautos. Vale dizer que sabedoria não é o mesmo que inteligência. A sabedoria é um grande instrumento para a vida, mas não devemos pensar que é tudo na vida, nem tampouco menosprezar os estultos, não devemos pensar que ser sábio é ser melhor que o outro. O princípio da sabedoria é não julgar-se sábio. No fim, morre o sábio e morre o estulto.
A vaidade do trabalho. Existem pessoas que são consideradas como “compulvise workaholic” ou “trabalhador compulsivo”, este é comparado a um alcoólatra, visto que é viciado em alguma coisa, neste caso, no trabalho. É claro e óbvio que o trabalho dignifica o homem, mas, pode chegar ao vício motivado por questões óbvias, ou seja, por querer conquistas na vida, o caminho é o trabalho, principalmente para as pessoas providas de decência e honestidade, as quais não aprenderam a ser desonestas e conseguir as coisas roubando ou sendo fraudulentas. Em outros casos, pessoas mergulham no trabalho para fugirem de suas mazelas diárias, tratam-no um refúgio. Parabéns aos trabalhadores, mas, cuidado com o compulsive workaholic. Enfim, morre o trabalhador e morre o preguiçoso.
O mundo hodierno, após a entrada do capitalismo motivado principalmente pela revolução industrial, e o mundo ainda mais atual, considerado o pós-moderno tem sofrido muito e as pessoas são empurradas por causa da vaidade e por causa dela, são levados para a soberba. O soberbo é orgulhoso e individualista. Diga-se de passagem: “Deus aborrece do soberbo e ama aos humildes”. Para que não nos tornemos demasiadamente soberbos, creio que o melhor recurso é buscar na vida o equilíbrio e a moderação, visto que até mesmo a natureza é equilibrada e moderada, quando nós mesmos, os moradores da terra fazemos algo que a destrói, ela devolverá o desfavor que fizemos de forma devastadora.
A vaidade é vazia, a soberba é altivez e orgulho. Uma coisa sempre leva à outra, um abismo sempre leva a outro abismo. Todos têm momentos de vaidades e muitas vezes procuramos preencher esta vaidade com coisas que não leva-nos a lugar algum.
A vida é muito simples, embora complexa, nós mesmos somos quem a complicamos.
Fica a pergunta: Como temos preenchido a nossa VAIDADE?
Grande Abraço!
fonte: http://www.goiasinterior.com.br Texto - José Antônio Soares.

quarta-feira, 1 de maio de 2013


Funcionários-problema prejudicam toda a equipe; conheça os cinco piores perfis e saiba como agir.

Você pode até acordar bem-humorado e chegar disposto ao trabalho, mas só de se lembrar que terá que passar no mínimo oito horas do seu dia ao lado daquele colega insuportável, perde a disposição. Essa é a ideia defendida pelos especialistas no mundo corporativo: quando há um funcionário-problema no grupo, todos são prejudicados,  ou pior: contagiados.

"Há uma tendência de contratação pela capacidade técnica, mas o comportamento dos funcionários gera reflexos positivos e negativos na equipe e na corporação”, diz Carlos Ferreira, diretor executivo da 4hunter, empresa especializada em recrutamento e gestão de carreira.
Segundo o diretor da consultoria JCI Acquisition, José Carlos Ignácio, os funcionários-problema podem reduzir a produtividade e a motivação de todos, e a equipe pode julgar mal o trabalho do chefe que não faz nada a respeito. "Cada funcionário espera que o gestor seja capaz de planejar, dividir e cobrar as tarefas", diz ele. "Não há funcionário ruim, há má gestão".
Para Ignácio, a existência desse tipo de profissional parte de um recrutamento malfeito, sem dinâmicas de grupo e entrevistas adequadas. Há algumas explicações para que ele aja dessa maneira. Entre elas o consultor cita divisão desproporcional do serviço, despreparo do indivíduo e da equipe para executá-lo, falta de orientação (o que deixa o funcionário sem saber o que é esperado dele), ou ainda falta de supervisão. Conheça cinco perfis de funcionário que prejudicam a equipe:

O reclamão injustiçado

Como age: é aquele que passa o dia se queixando de algo que está fazendo ou lamentando da vida difícil que leva no trabalho. Para ele, nada está bom. Ele sente que não é valorizado o bastante, não tem oportunidade para crescer, só tem tarefas burocráticas a realizar. Durante uma reunião, começa a se queixar podendo por à prova a autoridade do chefe e desestabilizar a equipe. Depois, no café, ele reclama aos colegas que há algo errado, que a equipe não está crescendo...

Como prejudica a equipe: convivência gera influência, segundo o diretor da consultoria JCI Acquisition, José Carlos Ignácio. O reclamão mina aos poucos o rendimento da equipe, que começa a questionar a falta de atitude do chefe. “Ele reclama tanto com todos que as pessoas não conseguem mais se concentrar e produzir", diz Carlos Ferreira, diretor-executivo da 4hunter, empresa especializada em recrutamento e gestão de carreira. Para Fábio Cunha, gerente da Michael Page, o funcionário-problema que se faz de vítima cria a imagem de que a empresa não valoriza os profissionais e, de tanto que repete o tema, isso pode acabar sendo considerado verdade pelos colegas. 

O que fazer: para José Carlos Ignácio, esse tipo de funcionário deve ser chamado imediatamente pelo chefe para uma conversa exigindo uma mudança de postura. Se essa transformação não acontecer, é hora de ter uma atitude mais radical. “Uma pessoa de gênio muito difícil tem que entender que aquele lugar não é a casa dela. Quem vive reclamando pode não estar com um problema na empresa, mas na vida", diz.



O preguiçoso

Como age: é aquele funcionário que enrola para entregar as tarefas e que sempre inventa uma desculpa para não cumprir os prazos. Ele promete muito, mas entrega pouco.

Como prejudica a equipe: o acomodado reduz a média de desempenho da equipe e gera ansiedade em todos. "Os colegas não vão dizer que ele não está entregando, mas comentam entre si que todos terão que fazer hora extra por causa dele, e isso gera uma tensão”, diz Carlos Ferreira, diretor executivo da 4hunter. Se esse funcionário não é repreendido pelo chefe por ter um resultado abaixo dos outros profissionais, a equipe deixa de ver a necessidade de produzir com empenho e motivação.

O que fazer: esse é o funcionário-problema de resolução mais fácil para o chefe, segundo Fábio Cunha, diretor de Recursos Humanos da Michael Page. Como ele não tem o mesmo desempenho que os demais, sua demissão é a mais simples de justificar. “É preciso expor os motivos do desligamento aos funcionários, dizendo que ele não entregava o resultado esperado”, diz Cunha. 



O rebelde 

Como age: ele não aceita "feedback" ou não respeita as ordens e recomendações do chefe. Costuma agir assim ou porque colocaram outro em um cargo de chefia que ele esperava ocupar, ou por ter trabalhado em outro lugar e estar acostumado a ter maior independência.

Como prejudica a equipe: além de colocar todos em uma posição desconfortável ao desobedecer às ordens do chefe, ele tira a credibilidade do gestor. Além de deixar um clima péssimo no ambiente de trabalho.

O que fazer: esse é o funcionário-problema mais difícil de lidar, segundo Fábio Cunha, diretor de Recursos Humanos da Michael Page. “Se o chefe for demiti-lo, precisa mostrar para a equipe quais foram os motivos que o levaram a fazer isso, ou vai parecer algo pessoal. É bom contar com a ajuda do RH", diz. Antes disso, é preciso ter sucessivas conversas para tentar eliminar o problema. Se a rebeldia desse funcionário começou quando você foi promovido no lugar dele e você não agir, vai passar a imagem de que não está preparado para o cargo.




Insatisfeito com o salário

Como age: de comportamento parecido com o do reclamão, mas com uma queixa mais específica: a de que ele não ganha bem. Tende a falar para os colegas que o salário não é suficiente para o tanto de atividades que ele executa e que em outros lugares há funcionários recebendo melhor. 

Como prejudica a equipe: o insatisfeito com a remuneração pode influenciar os outros colegas, que até então estavam felizes na empresa. “O colega até podia achar que recebia um bom salário, mas de tanto ouvir as queixas do outro, começa a questionar se ele também não ganha mal. É um passo para que ele comece a procurar outros empregos”, diz Fábio Cunha, diretor de Recursos Humanos da Michael Page.

O que fazer: o problema é difícil de ser detectado. Afinal, dificilmente a reclamação será feita diretamente para o chefe. Se descobrir um insatisfeito com o salário na equipe, é preciso conversar e avaliar se ele realmente merece um aumento. Se além de ter um salário justo, ele ainda não tiver o desempenho esperado, é interessante contar com a ajuda do departamento de recursos humanos.




O psicopata corporativo

Como age: ele mente, toma crédito pelo trabalho alheio, espalha mentiras, faz fofocas frequentemente e até humilha os colegas sem sentir a menor culpa.

Como prejudica a equipe: mais do que sofrer com as mentiras e humilhações, os membros da equipe não se conformam com o fato de os psicopatas corporativos não serem desmascarados. Como costumam ser simpáticos e carismáticos com os chefes, a tarefa é difícil. E o superior deve ser muito atento para perceber quando um funcionário toma o crédito pelo trabalho alheio. "O gestor precisa ter proximidade com o trabalho de todos para perceber isso. Se só observar o resultado final, o mentiroso receberá a recompensa de um trabalho que não fez, o que vai desmotivar toda a equipe", diz Fábio Cunha, da Michael Page.

O que fazer: esse funcionário exige uma atitude mais drástica: uma transferência ou demissão. "Tudo depende do trabalho de gestão. Um bom chefe não pode deixar que impere a falta de respeito", diz o diretor da consultoria JCI Acquisition, José Carlos Ignácio.





               Uma última chance

 A demissão deve ser encarada como a última alternativa. O ideal é chamar o funcionário para uma conversa, assim o chefe pode dizer o que espera dele e ouvir as justificativas do subordinado. “Pode ser uma pessoa que sempre deu bons resultados e apenas está num mau momento. O que é melhor para a empresa? Contratar e treinar outro funcionário ou passar por esse momento com ele?", pergunta Carlos Ferreira.

A conversa deve propor um acordo de expectativas, negociando prazos, postura e volume de trabalho. "É uma última chance", diz José Carlos Ignácio. Se ele não melhorar ou se esforçar, é hora de pensar em uma transferência de departamento ou demissão.

Se o chefe não conseguir avaliar a razão para o funcionário ter esse comportamento, é importante pedir intervenção da área de recursos humanos da empresa. "Se assumir toda a responsabilidade sozinho, o gestor pode ser leviano ou tomar uma atitude drástica, quando o problema pode ser apenas uma falta de alinhamento de ideias”, diz Fábio Cunha, diretor de recursos humanos da Michael Page, empresa de consultoria especializada em recrutamento.

Boas vendas com qualidade.

fonte: canal uol - comportamento - Vida no trabalho - 06/08/2012