O Mundo corporativo passa
por grandes transformações e profundas alterações no que tange a maneira de
gerir um negócio, com características dinâmicas e sofrendo pressões externas e
internas, as organizações tentam a todo custo se adequar a tais mudanças sob
pena de se tornarem obsoletas e se extinguirem como os dinossauros. Em uma era
marcada por revoluções precedidas da Industrial e da informação, impulsionadas
pela evolução tecnológica, obriga gestores e executivos a buscar um conjunto de
informações, dados estatísticos e índices financeiros, para nortear o processo
de gestão, motivado pela busca incessante de mais eficiência, mais eficácia,
mais produtividade, a custos mais baixos e níveis que beiram a loucura, as
organizações sobrevivem em um cenário globalizado e altamente volátil, capaz de
mudar a cada segundo.
Dentro deste contexto mercadológico, a definição
da estratégia assume papel importante para o crescimento e desenvolvimento de
qualquer nicho, representando um diferencial competitivo, traduzindo-se na
formulação clara de seu planejamento estratégico, baseado nos cenários
projetados e nos objetivos traçados pela direção, o planejamento estratégico é
de suma importância para as organizações, BOLJWIN E KUMPE (1990) afirmam que a
competitividade está fundamentada no trinômio, produtividade, qualidade e
flexibilidade, esta por sua vez, esta atrelada a capacidade da organização em
se adequar face às demandas flutuantes, fazendo com que os gestores mantenham
uma visão focada nas pequenas oscilações ocorridas dentro e fora deste cenário,
provocando uma postura organizacional pró-ativa, capaz de enfrentar e se
adequar a qualquer nuance.
Para entendermos melhor é preciso
definir o que é estratégia.
Estratégia é o
conjunto de decisões coerentes, unificadoras e integradoras que determina e
revela a vontade da organização em termos de objetivos de longo prazo, programa
de ações e prioridade na utilização de recursos.
Por que usar o planejamento
estratégico? Quais os impactos gerados na organização com sua implementação?
Como utilizá-lo?
Muitos empresários relutam em reconhecer a sua
importância, muitos por desconhecimento, e alguns por falta de mão de obra
preparada na formulação e execução. Algumas organizações não possuem direção,
não possuem planejamento estratégico, não possuem plano de ação, não possuem
seus objetivos definidos de forma clara, o que as torna vulnerável aos ataques
de concorrentes mais experientes, abrindo espaço para entrada de novos players,
permitindo a criação de novas marcas, novos negócios, usando como referência a
própria empresa, fazendo parte mais tarde das estatísticas de mortandade
prematura de empresa com menos de um ano de abertura.
As empresas devem ser avaliadas pela combinação
de métodos objetivos e subjetivos, reunidos em único sistema organizacional de
avaliação podem gerar mais acuracidade nas informações, permitindo a formulação
de um conjunto de dados, permitindo a tomada de decisão de forma correta,
propiciando ações pró-ativas garantindo a sua continuidade, desde que estes
métodos estejam alinhados com a estratégia da organização, identificar os
direcionadores de valor, garantem uma gestão voltada para estratégia,
permitindo uma avaliação mais minuciosa da organização como um todo. O ambiente
empresarial está em constante mudança.
Heráclito apud Waterman (1993, p. 216) jê
expunha: "Nada dura exceto a mudança".
Nesse contexto, as organizações diferem entre si
em muitas características, sejam elas relativas às metas; a quem elas servem;
às suas funções sociais; aos seus processos decisórios; a tecnologia utilizada
ou ao próprio ambiente que as cerca. O Planejamento estratégico passa por
algumas etapas facilitando a sua composição, execução e implantação, descritas
abaixo:
1. A declaração da Visão e Missão do negócio.
2. Análise do ambiente externo para levantamento
de oportunidades e ameaças.
3. Análise do ambiente interno para levantamento
de forças e fraquezas.
4. Formulação de metas e objetivos.
5. Definição da estratégia.
6. Compilação do Planejamento estratégico.
7. Implantação e implementação.
8. Feedback.
9. Controle.
10. Reanálise.
Vivemos em tempos de incerteza mercadológica,
refletir estrategicamente passa a ser imprescindível, com clientes
imprevisíveis, menos fiéis a marcas e produtos, guerra por preços, serviços
copiados, inovação tecnológica, situação econômica de diversos países instável,
com desacelerações e acelerações de economia, obrigando os empresários a olhar
o ambiente interno e externo com mais rigor, visando as oportunidades e
minimizando as ameaças, potencializando as forças e reduzindo as fraquezas,
aprimorando o planejamento estratégico, adotando como ferramenta essencial para
a projeção de cenários e o instrumento para execução das metas traçadas, desta
forma, preparando a organização para um novo lime ar que desponta, a era da
visão e ação estratégica.
Conclui-se, deste modo, que o Planejamento
Estratégico é um instrumento precioso para qualquer organização, permitindo
identificar, metas, objetivos, traçando sua missão, visão, valores, conhecendo
as oportunidades e ameaças que a cerca, os seus pontos fortes e fracos,
configurando a situação atual da organização, com profundidade e clareza,
construindo uma base sólida de informações para tomada de decisão, no presente,
com base no passado e projetando o futuro, os desafios, na busca incessante da
qualidade, da produtividade e competitividade, numa verdadeira luta pela
sobrevivência, impondo uma análise constante de suas estruturas, seus modelos
de avaliação, de gestão, ensejando o exercício do pensamento sistêmico, com uma
visão holística orientado para o desempenho e inovação dos métodos e processos
relacionados à sua performance, subestimar essa realidade é sinônimo de
desperdício, de ineficiência, de incapacidade de sobreviver neste novo cenário
mercadológico, impulsionados pela crescente demanda por novos serviços,
produtos e processos com maior lucro e menor custo, afinal, sobreviverá a
organização que melhor se conhecer e melhor empregar recursos e pessoas, sobe
pena de se tornar obsoleta, de se tornar um dinossauro nesta selva de pedra
globalizada.